Lembras daquele jarro,
Jarro de barro, cuja água
Estava limpinha!?
Com minha mão canhota,
Lavei o meu rosto suado,
Matei minha sede e pensei em ti.
Como assim? Me perguntas,
Pois sim, te respondo,
Lembrei da tua pureza,
Que com teus afetos tatuaste em mim.
És frescor pra minha alma,
Flexibilidade que ultrapassa
O limite de conceitos,
Que fizeram do amor.
Meu bem, para mim és como água,
Que suaviza e acalma,
Ou transborda em torrentes.
Depende somente,
Do que está a sentir.
Aline Santos